terça-feira, 16 de maio de 2017

Nada como um dia após o outro...

Quando algo acaba ou morre, Freud dizia que a coisa morria na  gente também... Logo perdemos algo de nós... e assim a morte também esta em nós... Por isso é tão necessário os lutos diários.
Adeus ao emprego que você ia todos os dias.
Adeus a conversa de final do dia.
Mas a grande questão sempre foi deixar ir, o que não era pra ficar mesmo. Quando se esta enlutado, a energia fica cristalizada ali... no que há de morte.
E nessas ocasiões, talvez, seja bom uma cama quente e uma boa trilha sonora.
Sempre me lembro do conselho dado pelo senhor mascarado no Despertar da Primavera quando Melchior esta diante do tumulo que era mais ou menos assim "Vá pra casa, tome um sopa quente e durma e verás que as coisas não são tão terríveis assim"
Se faz o luto, outras coisas tornam se atraentes porque de novo é possível ver a a beleza ao seu redor.
A alegria é mais importante do que esta certa ou do que ser perfeita.
Nesse aspecto, concordo com o Perls, Jung e Reich "Ah autenticidade", todos eles falaram de formas diferentes que construirmos nossas próprias prisões e matamos o que poderíamos ser.
Tenho me permitido errar mais do que antes e perdoar primeiro a mim mesma.

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