quinta-feira, 25 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quando o príncipe virou um sapo

Durante meses tudo que ela mais quis foi que ele olhasse pra ela.
E ele olhou.
E ela? Desejou que isso nunca tivesse acontecido!
Ah, as vezes acho que vivo dessa falta que sobra,

Só vivo porque me falta...
Quando tenho, me paraliso, não sei lidar com o que dar certo.
Me fizeram tão falha, tão errante e errada.
E agora que me dão o que preciso? O que faço quando tenho o quero?
Começo a me repetir
Por tanto tempo te quis e agora que tenho não sei mas pra que queria.
Me falta cor, me falta viço e alegria.
Me sobra enxaqueca e náuseas...
E nada me completa. Continuo essa vida nômade. Sou nômade em mim.
Eu, sem casa e escrava desse desejo mutante.