terça-feira, 11 de maio de 2010

O Estranho

Restaram só fragmentos.
Flash, minha mão aperta a do estranho, nos olhamos...
Tem alguma química ou física não desvendada que não me deixa soltar sua mão.
Não entendo, mas minha mão sabe coisas e eu não sei.
A dinâmica mística dos afetos. Bastou um olhar e me desarmou! O apego e a espera não fazem sentido, o que era mesmo que eu esperava? O que é mesmo que sou eu?
E por um momento, o mundo todo era a mão do estranho que aquecia a minha.
Todas noites, quando no escuro me vejo só, lembro que numa noite qualquer, vi o mundo todo com a minha mão....
E sem saber,  a mim, foi dado de novo o mundo e a humanidade.

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